3.12.07

II

tenho-me descoberto em ti. e a tua ausência paira nos silêncios que construo, no mundo dos meus dias. a tua ausência sobrevive em tudo o que és, onde estás presente e és parte de mim. (e agora?) é suposto viver-te? não sei senão ser louca. faz de conta que não sei também o que é morrer de saudades. faz de conta que não preciso também de protecção, 'a ponto de não recear ser livre'. faz de conta que quero ser livre e ser livre de ti sem que me segures com uma mão e com a outra me dês a quase perfeita perfeição.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que bonito! ;-)

Ana disse...

Eu nao te conheço, mas costumo vir aqui ler-te. E desta nao podia deixar de comentar, para dizer que escreves maravilhosamente bem.
este post està fantastico!