22.4.07

o fado.

há qualquer coisa no fado de lisboa que me esmaga. penso: é a cidade que me traz memórias de mim criança pequena, de quem vem comigo por dentro? sou eu, criança intacta na memória, que levo comigo o cheiro da cidade nas esquinas de lisboa, nas esquinas do que sou, do que fui, de quem me fez?

saudades suas. lisboa é um fado em mim, quando me perco de si.