Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa na nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade da nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.
Antoine de Saint-Exupéry
25.3.05
palminhas!!
e foi bom o palma, claro. já tinha saudades daquela eloquência em palco, ou só de o ouvir a falar, divagar, rir, ser, palma. tinha saudades do palma! ele é assim, da-nos arrepios e emoçoes e vontades que não acabam. dá-nos sedes e pressas e "verões de 3 meses pela frente" como dizia o David Mourão Ferreira. palma é palma, de chegar atrasado com ar de quem vem de um inter-rail ou coisa parecida, meio timido meio em casa meio palma, meio amigo meio genio nas palavras, nas músicas. ouvi-lo é sempre cair no interior da melodia e percorrer-nos, ir ao fundo e voltar em viagens de instantes como nos sonhos, no meio de qualquer lugar, seja numa fnac ou seja o teatro mais intimista. (se quiserem uma melhor descrição da essencia do palma leiam o texto da contra-capa do livro dele que foi lançado,"na terra dos sonhos", organização de João Carlos Callixto e Jorge Palma, edições quasi, como não podia deixar de ser.)
enfim... o palma é um modesto: disse que não é um poeta!
Posted by pipa at 1:04 da manhã 1 comments