vazio
o Papa morreu e eu senti um vazio como já não sentia ha algum tempo. admiro a doce forma de ser, a irreverência, audácia, as vitorias na aproximação das diferentes religiões, o diálogo. as viagens e os anos de sofrimento em doenças interminaveis. admiro-lhe ter vivido até ao fim. admiro, a visão futurista de (nos) levar jovens à igreja. apesar de todo o conservadorismo (ainda que coerente) em relação aos divorcios, uso do perservativo, homossexualidade, admiro-o na herança que nos deixou de uma igreja católica em renovação, mas principalmente, de um ser humano capaz de regrar, motivar, comover e mudar opiniões de multidões nesta fase confusa e sem tempo, sem regras, do mundo. é de homens assim que a história da humanidade se constroi. e hoje perdeu-se mais um entre nós.
o mundo ficou 'ligeiramente' mais vazio. como eu.