Piada Ribeirinha II
Havia um homem tão pequeno, tão pequeno, mas tão pequeno...
que em vez de andar de metro...andava de milimetro..... eheh!
Havia um homem tão pequeno, tão pequeno, mas tão pequeno...
que em vez de andar de metro...andava de milimetro..... eheh!
Posted by pipa at 5:58 da tarde 1 comments
o episodio de hoje do Começar de Novo falava da doença de alzheimer. a velhice assusta-me imenso. não sei se por medo ou por preguiça. medo de crescer e envelhecer e medo de ver os outros envelhecerem à minha volta. medo de perder a lucidez. medo de ver os meus pais perderem a lucidez. por outro lado, acho que faz tanto parte do rio da vida essa coisa de ser filha, ser mãe, e voltar a ser filha e mãe. assustador e ternurento. essa parte de ter de cuidar dos pais, dos velhinhos que conhecemos novos e fortes e adultos e imagem do nosso futuro, exemplos de vida. (fez-me chorar este episodio.) sei la, a velhice mexe comigo. talvez por estar acostumada a conhecer-lhes a solidão sem memórias certas. fico a ler essas bibliotecas tesouros que eles são, mesmo na falta de lucidez, as tatuagens histórias gravadas em cada ruga. e também, quando vejo a fragilidade nos ossos frágeis memórias doi-me qualquer saudade cá dentro do que foram, que conheci, que alguém conheceu e gostou. doi-me e deixa-me feliz por eles ainda existirem ali olhos vivos pessoas palavras à minha frente.
quando vi a lily pedir à mãe para ficar em casa dela para poder cuidar dela porque queria cuidar dela (a mãe da lily morava sozinha e está a ter sintomas de alzheimer), quando vi a lily abdicar da vida passifica e da vida que era de mãe porque só tinha filhas continuar a ser de mãe porque a mãe dela precisa agora de cuidados de mãe, chorei. porque isso é humano, mesmo que em filme ou série, sei que acontece por aí e ainda bem que é assim que há gente assim, como a "lily". mas nem tudo é tão facil assim, quando não há casa dos filhos há os lares e aí a ternura é outra... agradece-se às auxiliares de todo o mundo o carinho enorme que têm com estes velhinhos que não se lembram nem do proprio nome, nem da vida que é vida e é a deles, nem de ninguém nem do que foram nem do que são, nem so futuro escondido atrás da porta que não se lembram.
o episodio de hoje acabou bem, como sempre. a mãe da lily aceitou morar com ela e agora devem estar umas 10 pessoas na mesma casa que não é assim tão grande mas tudo se resolve e também, em séries americanas tudo é possivel claro, a vida impossivel torna-se o dia a dia mais banal!
Posted by pipa at 12:51 da manhã 0 comments