25.2.07

o senhor do adeus!


não é que o senhor do adeus....
...também está no hi5!
...também vai ao cinema ao domingo à noite no corte inglês!
...também bebe o seu cafezinho! (que queridooo!!)
tio joão, se me estiver a ler, apareça mais vezes, gostamos de si, não há quem não se lembre do senhor em toda a lisboa inteira!!
adeeeeheeeus! :)

12.2.07

os dias.

este texto, que não é meu, fez-me ir lembrando da parte imateriável de alguns sonhos que tenho, que são sensações, temperaturas, sabores, cheiros, olhares, sentimentos, o tempo devagar dos dias, bons.

"Gostarmos de trovoada e assistirmos a tempestades deitados de barriga para cima e braços abertos. No chão da sala, em silêncio, de mãos dadas. Às escuras (as velas num canto a tremeluzir, enquanto a chuva bate grossa nas janelas).

Um bom filme, a manta mais quente, Salada de Rucola com Parmesão , Spaggetti "al dente" com Tomate Fresco sem sair do sofá.

Uma garrafa de vinho tinto ao pé da lareira.

Um resumo do dia, o silêncio confortável do amor. Um ataque de riso cúmplice. Os teus discos,os meus livros.Os teus olhos.

Os projectos: ir a Nova Iorque só para namorar em Central Park, como no cinema. Passear em Park Avenue e fingir que se pode comprar tudo. Cair no "Blue Note " e acreditar que aquele saxofone, está de facto, a chorar. Andar muito de táxi, quase tanto como a pé. Assistir a uma missa com coro de "Gospel " no Bronx. A casa com a sala de parede de vidro, com vista para o jardim ( com chão de carvalho onde, juntos, nos podemos deitar a ouvir a trovoada).

A certeza dos beijos e dos abraços e da procura constante do corpo um do outro para adormecer ( ou para apaziguar um pesadelo porque a vida tem tantos).

Croissants com chocolate às 6 da manhã porque a conversa é urgente, tão urgente, e no Sábado podemos dormir a manhã toda ( e depois, sair de casa para almoçar peixe saídinho do mar, daquela mesma praia ).

Voltar a casa.( Nunca mais vais estar sozinho ).

Troveja outra vez. Hoje apetece - me chocolates ( e eles aparecem ). E apetece -me adormecer a ouvir as tuas histórias.

Era isto."


daqui.

1.2.07

"eu sou mãe".

iamos para casa, a minha mãe conduzia-me (fez a marginal muito mais vezes nos ultimos dias do que em toda a vida). andei sem cabeça alguns dias, e conduzir exige um estar presente que eu não estava. dizia-me: é nestas alturas que vemos os amigos que temos. o telefone tocava e tocava. e dizia-me: "eu sou mãe", como se isso me explicasse mais do que o que eu já sei sobre o amor que sente por mim. o telefone tocava e eram amigos da minha mãe e eram amigos meus a saber se correu bem. e correu, obrigada. senti o "buraco negro no tempo", que a maria falava, de uma anestesia estranha, vazia, fria, funda, incontrolável, inatingivel, nada. e não senti quase nada de dor, só medo. voltávamos para casa. agora é comemorar! eu estou bem mãe, agora vai ficar tudo bem. mas "eu sou mãe".