19.12.06

livros de cabeceira:

alegoria do património, françoise choay;
não-lugares, marc augé;
elogio da sombra, junichiro tanizaki;
o culto da arte em portugal, ramalho ortigão;
arquitectura: escolha ou fatalidade, léon krier;

cemitério dos pianos, josé luís peixoto

nunca li tanto e tanta coisa ao mesmo tempo como tem acontecido este ano. tenho um monte de livros na cabeceira que todos os dias crece mais uns centimetros, uns porque tem de ser, outros porque é bom tê-los por perto, outros porque simplesmente me viciam. e a sensação de querer lê-los todos e não ter tempo para isso. a novidade de estar a acabar um curso é a pressa de receber toda a informação que não recebemos em todos os anos que passámos, à espera que passassem rápido para chegar ao fim.
e quando se está finalmente a acabar, quer-se que o tempo se demore lá de onde ele vem, porque afinal "até" é bom aprender e há tanta coisa sobre tudo, que não sei nada.

3 comentários:

Anónimo disse...

Será possivel apaixonarmo-nos pela escrita de uma pessoa?

Nekas disse...

O único livro que tenho agora na cabeceira é um dos conselhos: Cemitérios dos Pianos. Como já é hábito na escrita do J.L.P., é cheio de imaginários trocados e cruzados.

Um abraço à Poka!*

maria disse...

há sempre lugares que nos tocam, seja lá qual for a distância que nos afasta. o que me fica por dentro são sempre estes pequenos lugares: cemitério de pianos, J.L.P. andamos por aí, claro, não tivessem sido sempre as palavras, como são ainda hoje, o que nos torna iguais. saber que lemos as mesmas palavras pelos mesmos tempos. há qualquer coisa no que um livro nos faz pensar, que nos faz ser feitos exactamente do mesmo papel. e saudades de vir a um blog. não vinha há cerca de um ano. é um abraço, afinal.