7.3.06

conheci-a por uma música da adriana calcanhotto (eu e meio povo de certeza!), na música falava de cores, de formas de vida, naquele estilo baralhado e limpo da adriana. as cores fizeram-me procurar a obra da Frida. passado uns tempos veio o filme e o filme marcou-me imenso. como se assumisse para mim as fridas da Frida. agora vou procurar naquelas telas pedaços de uma vida sofrida, marcados em cada traço das suas pinturas com as cores de dias felizes. vou procurar entrar no filme daquela vida e diluir-me nele por instantes.
a exposição da obra de Frida Kahlo para ver (-urgentemente-) no CCB.

uma frase que adoro na sua auto-biografia: "pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor"

"quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche

4 comentários:

Maggs disse...

claro que não podia deixar de me lembrar dela pela música de Calcanhoto!:) também em Barcelona espreitei qualquer coisa, espalhada, sem ordem... uma amiga minha foi propositadamente a Santiago de Compostela ver esta exposição e adorou! uma outra, já passou pelo CCB e nem por isso... quero muito ir, mas não sem antes espreitar o filme, que ainda o não fiz! bjos! depois conta quando fores!:)

Unknown disse...

Acho bem que esperes até eu voltar de Milão!!! =P

maria disse...

Também repeti o nome mil vezes com a canção, mas na altura já a conhecia. Também vi o filme e adorei. Fui ver a exposição no dia em que estreou (já andava a contar os dias). Apanhei um bocado uma desilusão... É tudo muito pequeno. A exposição e os próprios quadros. A obra, afinal, não é assim tão penetrante como no filme se faz sentir. Ao passar pelas mini quatro salas, deu-me a sensação de ser só uma história que conta a vida dela e não uma obra que saiu de uma vida. Como se fosse tudo um diário de cada dia, de cada fase. E não a exposição de uma obra que acontece porque se é artista, porque tem de sair por algum lado. Falta-lhe aquela força de um quadro que nos deixa presos ao chão na sua frente. As cores, afinal, não são aquelas que imaginava sairem da música da Calcanhotto. É tudo demasiado definido, apesar de tão simbólico. Talvez por ser tão explicitamente simbólico. Ou simbolicamente tão explícito. Não sei... Mas desiludiu-me. Talvez fosse da expectativa. Talvez não faça mal dizer isto assim aqui, pode ser que vás e que te surpreendas ao contrário de mim. Depois conta. Agora fiquei curiosa por saber o que vais achar.

MariaTuché disse...

Vi o filme e quantas vezes ouvi a musica da Adriana C. Eu não perdi a oportunidade de ir ao CCB ver esta exposição...sem palavras é o que digo acerca de uma mulher muito á frente do tempo dela!!
Beijos