quando estás frente a mim,
os teus olhos falam-me das coisas,
de todas as coisas que flutuam entre nós,
à deriva.
e eu, quando os ouço,
sou como um corpo náufrago
na terrível dimensão do mar
onde, em cada barco afundado,
há uma morte silenciosa
ou o prenúncio de um amor ainda por acontecer.
alexandre monteiro
3.7.05
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário