segundos
tocavam-se e aquele toque era sempre. era como se o tempo fosse sempre e os segundos não passassem de sons absurdos. era como se aquele toque trouxesse consigo o mundo, o peso do mundo e as certezas em certezas absolutas. enquanto se tocavam, dedos frageis, a vida era esse calor e esse sempre. a vida era nada. de olhos fechados, a vida era nada enquanto se tocavam e o mundo seguia indiferente por fora.
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